quinta-feira, 9 de maio de 2013

O desafio da mobilidade urbana sustentável


Com o desenvolvimento cada vez mais acelerado das cidades, fica cada vez mais difícil contar com um transporte de pessoas e cargas eficiente.

No transporte público, as prefeituras, juntamente com os Estados, buscam resolver os problemas com a aquisição de ônibus maiores e campanhas de conscientização da população em buscar este meio de transporte, porém nem todos se mobilizam e muitos ainda saem de casa com seu carro, acarretando em congestionamentos cada vez maiores.

No transporte de cargas o problema não é muito diferente. Atualmente, no Brasil, sofremos com a falta de planejamento dos portos e rodovias, acarretando em desperdício de produtos, gasto de tempo excessivo e ineficiência no transporte de cargas a outros países.

Quando se trata do município de Florianópolis, contamos com o excesso de carros nas ruas e seu uso como principal meio de transporte na cidade, o que está gerando uma crise de circulação na capital. Considerada como uma das cidades com pior mobilidade urbana no Brasil, vários estudos estão sendo feitos para mudar essa perspectiva e solucionar o problema dos frequentes congestionamentos. Para isso, as alternativas mais viáveis ainda são, utilizar o transporte coletivo, por transportar mais pessoas num menor espaço físico ou usar a bicicleta como um meio ágil, saudável, econômico e ecológico de se locomover, principalmente em trechos pequenos.

Congestionamento na Ponte Pedro Ivo Campos
Uma infra-estrutura adequada com bicicletários, ciclovias e ciclofaixas seguras seriam necessárias para mobilizar a população e aumentar o número de ciclistas. Os benefícios são tanto para a saúde, melhorando o condicionamento físico da pessoa, como também para a cidade, já que não polui e evita congestionamentos.

Por melhorar a qualidade de vida das pessoas, este veículo está se tornando cada vez mais popular, tendo vários grupos de ciclistas e defensores do uso da bicicleta. Porém, a bicicleta não consegue atingir maior popularidade por diversos motivos. O risco constante decorrente da falta de segurança para trafegar nas ruas, a inexistência de locais apropriados para deixar a bicicleta e a violência são algumas razões. 
 
Atualmente há uma alteração de discurso na sociedade. Estamos vivendo numa época em que a sustentabilidade está cada vez mais em pauta. Para resolver isso, vários projetos de carros híbridos que poluem muito menos o ar estão sendo feitos, mas ainda é muito caro para os consumidores. Porém, essa solução futuramente pode virar outro problema: com tantos “carros limpos” na cidade, faltará espaço nas ruas para sua utilização.

O uso de transporte público é outra questão que deve ser avaliada pelos motoristas de carro. Se o trajeto for muito longo ou o dia não for favorável para utilizar a bicicleta, pode-se pensar nessa forma de se locomover ao lugar desejado e evitar maiores congestionamentos. Essa mudança de atitudes, mesmo que pequena, precisa ser tomada rapidamente antes que a cidade definitivamente pare.

De acordo com o DETRAN/SC (Departamento Estadual de Trânsito de Santa Catarina), a frota de veículos motorizados em Florianópolis chegou a 302.687 em abril deste ano, cerca de 12 mil a mais do que no mesmo período em 2012. Nota-se que essa frota está aumentando a cada mês na capital. Desse número, apenas 1.907 são ônibus que circulam pela cidade.

2 comentários:

  1. Luan e Luana, o texto está bom.
    Vocês podem criar um nome para sua equipe.

    Prof. Sérgio

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  2. Estética da postagem perfeita, parabéns.

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