Com
o desenvolvimento cada vez mais acelerado das cidades, fica cada vez
mais difícil contar com um transporte de pessoas e cargas eficiente.
No
transporte público, as prefeituras, juntamente com os Estados,
buscam resolver os problemas com a aquisição de ônibus maiores e
campanhas de conscientização da população em buscar este meio de
transporte, porém nem todos se mobilizam e muitos ainda saem de casa
com seu carro, acarretando em congestionamentos cada vez maiores.
No
transporte de cargas o problema não é muito diferente. Atualmente,
no Brasil, sofremos com a falta de planejamento dos portos e
rodovias, acarretando em desperdício de produtos, gasto de tempo
excessivo e ineficiência no transporte de cargas a outros países.
Quando
se trata do município de Florianópolis, contamos com o excesso de
carros nas ruas e seu uso como principal meio de transporte na
cidade, o que está gerando uma crise de circulação na capital.
Considerada como uma das cidades com pior mobilidade urbana no
Brasil, vários estudos estão sendo feitos para mudar essa
perspectiva e solucionar o problema dos frequentes congestionamentos.
Para isso, as alternativas mais viáveis ainda são, utilizar o
transporte coletivo, por transportar mais pessoas num menor espaço
físico ou usar a bicicleta como um meio ágil, saudável, econômico
e ecológico de se locomover, principalmente em trechos pequenos.
Congestionamento na Ponte Pedro Ivo Campos |
Uma
infra-estrutura adequada com bicicletários, ciclovias e ciclofaixas
seguras seriam necessárias para mobilizar a população e aumentar o
número de ciclistas. Os benefícios são tanto para a saúde,
melhorando o condicionamento físico da pessoa, como também para a
cidade, já que não polui e evita congestionamentos.
Por
melhorar a qualidade de vida das pessoas, este veículo está se
tornando cada vez mais popular, tendo vários grupos de ciclistas e
defensores do uso da bicicleta. Porém, a bicicleta não consegue
atingir maior popularidade por diversos motivos. O risco constante
decorrente da falta de segurança para trafegar nas ruas, a
inexistência de locais apropriados para deixar a bicicleta e a
violência são algumas razões.
Atualmente
há uma alteração de discurso na sociedade. Estamos vivendo numa
época em que a sustentabilidade está cada vez mais em pauta. Para
resolver isso, vários projetos de carros híbridos que poluem muito
menos o ar estão sendo feitos, mas ainda é muito caro para os
consumidores. Porém, essa solução futuramente pode virar outro
problema: com tantos “carros limpos” na cidade, faltará espaço
nas ruas para sua utilização.
O
uso de transporte público é outra questão que deve ser avaliada
pelos motoristas de carro. Se o trajeto for muito longo ou o dia não
for favorável para utilizar a bicicleta, pode-se pensar nessa forma
de se locomover ao lugar desejado e evitar maiores congestionamentos.
Essa mudança de atitudes, mesmo que pequena, precisa ser tomada
rapidamente antes que a cidade definitivamente pare.
De
acordo com o DETRAN/SC (Departamento Estadual de Trânsito de Santa
Catarina), a frota de veículos motorizados em Florianópolis chegou
a
302.687 em abril
deste ano, cerca de 12 mil a mais do que no mesmo período em 2012.
Nota-se que essa frota está aumentando a cada mês na capital. Desse
número, apenas 1.907 são ônibus que circulam pela cidade.
Luan e Luana, o texto está bom.
ResponderExcluirVocês podem criar um nome para sua equipe.
Prof. Sérgio
Estética da postagem perfeita, parabéns.
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