quinta-feira, 11 de julho de 2013

Alternativas de mobilidade urbana utilizadas em grandes cidades do mundo


Para encerrar o ciclo de postagens coletivas no blog, o grupo responsável pelo tema “Crise no Transporte” abordará, com base em duas reportagens exibidas pelo jornal das 10, do canal Globo News, alternativas encontradas nas grandes cidades do mundo para solução do problema com transportes.

A primeira reportagem fala sobre a falta de projetos em mobilidade urbana no Brasil. Nos últimos anos foram destinados 6,8 bilhões de reais à mobilidade urbana, porém, estados e municípios utilizaram apenas 19% deste valor.

Podemos observar que, na verdade o que falta é um planejamento adequado desses recursos e projetos que realmente saiam do papel.Atualmente, diversas obras estão sendo executadas, porém o motivo é a realização de eventos esportivos, ao invés de ser a necessidade da população, visto que poderiam ter sido realizados antes, e evitado transtornos à população nos últimos anos.

Conforme comentário de um especialista, a falta de mobilidade urbana nas grandes cidades do país ocorre porque estas cresceram de forma desordenada, isto é, a falta de planejamento urbano foi quem acarretou estes problemas. Faltam projetos para melhoria da mobilidade urbana

A segunda reportagem fala sobre os projetos implementados nos Estados Unidos e Europa, como o compartilhamento de carros. O grande exemplo é Berlin, que conta com um sistema de transporte invejável. A indústria automobilística é campeã em exportações, porém internamente a comercialização de carros vem diminuindo ano após ano.

Percebe-se que os carros já não são mais objetos de desejo das novas gerações, pois elas se preocupam com a preservação do meio ambiente e têm ciência dos prejuízos trazidos pela utilização de carros.Nessas cidades os moradores se sentem na obrigação de utilizar a bicicleta como meio de transporte, principalmente para não prejudicar o meio ambiente.

Em Berlin 7 a cada 10 pessoas se locomovem através de duas rodas, além da utilização de metrôs, trens de superfície e ônibus.Podemos perceber que no Brasil o problema não está somente na falta de projetos e investimentos do governo.

Precisa-se reeducar a população para utilização de meios de transporte coletivos ou bicicletas. Compartilhamento de carros como alternativa de mobilidade urbana

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Seja um Turista Responsável


Atualmente a preservação ambiental é um dos assuntos mais comentados no mundo inteiro, visto que a existência do meio ambiente em nossas vidas, é de extrema importância.
Todavia, as práticas exigidas por lei ou comentadas em debates devem ser retiradas do papel e colocas em práticas, para que ocorra efetivamente a conservação do ecossistema. De nada adianta você ver um documentário em um programa de televisão, por exemplo, em que belas paisagens são mostradas e logo depois, você sai para passear com seu cachorro e jogar um papel de bala no chão.
No turismo sustentável, a ideia é basicamente fazer com que você conheça estes lugares, mais de uma maneira em que a natureza do lugar seja preservada, ou seja, mantendo-se uma infraestrutura para que o meio ambiente não seja degradado e, ao mesmo tempo, as necessidades dos turistas e dos moradores locais sejam satisfeitas.

Por isso, abaixo segue uma lista com “Os 10 Mandamentos” criados por uma pousada em Bombinhas, no norte do estado, para que você seja um Turista Responsável. Assim, você estará fazendo a sua parte na preservação ambiental, com práticas simples.
Os 10 mandamentos são:
1- Quando escolher um hotel, observe se o estabelecimento está cadastrado no Ministério do Turismo.

2- Exija nota fiscal do hotel, restaurantes e lojas.

3- Ajude a combater o desperdício de água. Reutilize as toalhas de banho no hotel onde estiver hospedado. Esta simples atitude diminui o consumo de milhares de litros de água, além do detergente que agride o meio ambiente.

4- Apague as luzes, TV e ar condicionado sempre que sair do quarto ou apto.

5- Separe o seu lixo e procure uma lixeira para jogá-lo adequadamente. Quando estiver na praia e observar alguém deixando lixo na areia, fale e exija uma atitude de respeito com a praia e seus frequentadores.

6- Se você fuma, não deixe pontas de cigarros na areia. A maré sobe e as levam para o mar. Os peixes e gaivotas as comem e morrem. Recolha-as e jogue-as na lixeira.

7- Observe que em todas as praias existem restingas. Esta vegetação costeira é importantíssima e deve ser preservada. Restinga não é lixeira.

8- Quando tomar água de coco, devolva o coco ao quiosque. Isto vai evitar o sobre peso nas lixeiras de praia e o alto custo de recolhimento pela coleta municipal.

9- Evite transitar de carro pelas vias urbanas nos horários de pico. Deixe o seu carro no hotel e ande a pé. Isto faz bem para a saúde e você poderá apreciar melhor os pontos pitorescos da nossa região.

10- Use filtro solar e chapéu. Tome bastante líquido. Não dirija após ingerir álcool. Não se estresse por banalidades, lembre-se que você está de férias e as outras pessoas também. Curta os bons momentos da vida. 



Fonte: euamosantacatarina.com.br

Postagem individual.
           

ENERGIA SOLAR

Assim como a eólica e a do mar, a energia solar se caracteriza como inesgotável, e é considerada uma alternativa energética muito promissora para enfrentar os desafios a expansão da oferta de energia com menor impacto ambiental.
As aplicações práticas de energia solar podem ser divididas em dois grupos: energia solar fotovoltaica, processo de aproveitamento de energia solar para conversão direta em energia elétrica, utilizando os painéis fotovoltaicos e a energia térmica relacionada basicamente aos sistemas de aquecimento de água.
As vantagens da energia solar, ficam evidentes, quando os custos ambientais de extração geração , transmissão, distribuição e uso final de fontes fósseis de energia são comparadas à geração por fontes renováveis, como elas são classificadas.

Energia Solar Térmica
Pode ser implantada com sucesso em qualquer latitude. Mesmo regiões que apresentam poucos índices de radiação podem possuir grande potencial de aproveitamento energético.
Fica evidente a importância que a energia solar térmica poderia ter no sistema elétrico brasileiro, principalmente quando sabemos que somente com o aquecimento domestico de água para banho, são gastos bilhões de kWh de energia elétrica, que poderiam ser supridos com aquecedores solares, com vantagens socioeconômicas e ambientais. Mais grave ainda é o fato de que quase toda essa energia costuma ser consumida em horas especificas do dia, o que gera uma sobrecarga no sistema elétrico.

Energia Fotovoltaica
A conversão fotovoltaica teve inicio na década de 90, com os avanços adicionais da tecnologia e a significativa redução nos seus custos. Teve sua aplicações ampliadas e inseriu-se crescentemente no mercado mundial.
A radiação solar pode ser diretamente convertida em energia elétrica, por meio de efeitos de radiação (calor e luz) sobre determinados materiais, particularmente os semicondutores.
Um sistema fotovoltaico não precisa do brilho do sol para operar. Ele também gera eletricidade em dias nublados, entretanto, a quantidade de energia gerada depende da densidade das nuvens Devido à reflexão da luz do sol, dias com poucas nuvens podem resultar em maior produção de energia do que dias completamente claros.


Sugestões:






Postagem individual



Exemplos para uma Florianópolis melhor

Se Florianópolis quiser manter a imagem de cidade com qualidade de vida para atrair cada vez mais turistas, precisa investir em alternativas de transporte sustentável, com estrutura para bicicletas, locomoção a pé e transporte público de qualidade.
O alerta foi dado no Fórum Internacional sobre Mobilidade Urbana, que começou ontem, na Capital. O diretor executivo da ONG canadense 8-80 cities, Guillermo Peñalosa, aponta que Florianópolis enfrenta congestionamentos por priorizar o uso do automóvel. Ele, que foi um dos responsáveis pela reurbanização de Bogotá (Colômbia), reconhece que o discurso da mobilidade sustentável já é explorado em Florianópolis, mas é preciso partir para a prática. Peñalosa apontou exemplos de agilidade:
– A decisão de fechar o largo da Times Square para carros e deixar exclusivamente para pedestres levou apenas 30 dias. Também foi em um mês que Chicago construiu a primeira ciclovia. A mudança não é um problema financeiro, mas técnico e político – observa Peñalosa.
O especialista acredita que Florianópolis poderia ser exemplo internacional de qualidade de vida se houvesse investimento na humanização.
– Não é justo construir uma avenida (Beira-Mar Norte) de 12 faixas de frente para o mar. Deveria ter no máximo oito e o restante ser um calçadão e parques para pedestres e bicicletas, além de uma canaleta para ônibus. Isso é que vai atrair o turista.
O diretor da ONG holandesa International Bicycle Consultancy (Consultoria Internacional de Bicicleta), Ton Daggers, afirma que investir mais em ciclovias e transporte coletivo traz vantagens para uma cidade que conta com 60% do território de áreas de proteção permanente (APP). Isso porque as construções não precisariam de tantas vagas de garagens.
– Nos últimos 10 anos, aumentou o número de carros, houve pouco aumento de ciclovias e nenhuma melhoria em transporte de massa. É preciso definir como vão querer manter a bela imagem de Floripa no mundo.
Em recente viagem minha a cidade de Hannover, na Alemanha, pude notar a diferença de uma típica cidade de primeiro mundo! Aqui as pessoas andam muito de bicicleta, pois existe ciclovias em toda parte e ficam na calçada, não no meio da rua junto aos carros. Isso facilita a vida das pessoas que escolhem este meio para ir trabalhar, levar seu filhos na creche, fazer exercícios e muito mais. 
Além disso a cidade conta com um metro de superfície, que funciona perfeitamente, é limpo, conservado e muitas pessoas o utilizam. Tendo com base o que presenciei aqui acredito que se Florianópolis contasse com alternativas extras como estas, seríamos uma cidade de primeiro mundo, já que contamos com a exuberância da natureza de graça, o que falta é esse investimento em infra-estrutura nos transportes.
Espero que este dia não demore a chegar pois ainda quero disfrutar de todas essas alternatvas na ilha da magia, que até o presente momento vejo que tem muita magia pra pouca ilha!
(DC, 04/04/2013)

Por Luan Fronza Bonsenhor

sábado, 6 de julho de 2013

LAPAD - Laboratório de Bilogia e Cultivo de Peixes de Água Doce

O Departamento de Aquicultura, do Centro de Ciências agrárias possui um Grupo de Pesquisa voltado para o estudo da vida na água doce, o LAPAD (Laboratório de Bilogia e Cultivo de Peixes de Água Doce).
Escolhi este dentre os demais laboratórios do centro por ser o único que trata da vida em água doce, que é diferente da nossa realidade em Florianópolis. O AQI possui ainda: Laboratório de Moluscos Marinhos (LMM); Laboratórios de Camarões Marinhos (LCM); e Laboratório de Piscicultura Marinha (LAPMAR).

O LPAD foi criado em 1995, com o objetivo de desenvolver estudos voltados para o manejo, conservação e para o cultivo da ictiofauna (Ictíico + Fauna = Relativo a peixe + Conjunto de Animais próprios duma região) da região do alto rio Uruguai, localizado entre  os estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.


O Laboratório tem desenvolvido diversas ações e projetos para ajudar no manejo, monitoramento e cultivo das espécies de água doce. Os conhecimentos desenvolvidos neste grupo servirão de base para muito criadores aprimorarem suas técnicas, desenvolvendo assim, em parceria com a natureza, a economia de muitas famílias e vilarejos que vivem exclusivamente da economia da pesca.

O grupo possui ainda um perfil na rede social e um site onde divulga suas ações e eventos, como o por exemplo o “VI Workshop sobre Jundiá”, que ocorrerá nos dias 21 a 23 de Agosto em Florianópolis.


Dentre as atividades que o grupo desenvolve podemos citar:
  • Ø Distribuição de ovos e larvas de peixes;
  • Ø Produção pesqueira;
  • Ø Desenvolvimento de tecnologia de cultivo;
  • Ø Avalização da diversidade genética;
  • Ø Manejo de operação de turbinas ;
  • Ø Caracterização de ambientes e estudos de impacto ambiental;
  • Ø Nutrição de organismos aquáticos.

Os professores responsáveis pelo LAPAD são: Prof. Dr. Evoy Zaniboni Filho; Prof. Dr. Alex Pires de Oliveira Nuñer; e Profª. Dra. Débora Machado Fracalossi.
O LAPAD, através de seus professores e alunos já escreveu e publicou dezenas de artigos nos mais diversos assuntos relacionados ao tema.

Para maiores informações sobre o este Laboratório e os resultados já apresentados, acesse: http://www.lapad.ufsc.br/


Para maiores informações sobre os demais laboratórios do centro, acesse:
http://lmm.ufsc.br/ | http://www.lcm.ufsc.br/ | http://www.aqi.ufsc.br/content.php?area=inst&subarea=63

quarta-feira, 3 de julho de 2013

O mito da falta de água no mundo


O mundo pode viver com aquecimento global, porém ninguém pode viver sem água. 
É crescente a atenção da mídia para esse assunto, a possibilidade de falta de água no mundo pode acarretar até a guerras para o controle da mesma.

         Todos os seres vivos conhecidos precisam de água para viver, no corpo humano a água é a majoritária de sua constituinte(70 %a 75%) sendo a água essencial para o bem funcionamento das funções corporais.
           Importante para o funcionamento fisiológico do corpo humano a água essencial para o cultivo de alimentos, para a manutenção da vida na terra e também da grande dependência da indústria na utilização dela, fora o fato de grande parte da produção elétrica do Brasil depender dela. Você sabia que para se “fabricar” um hambúrguer são gastos mais de 2300 litros de água? Confira abaixo mais alguns exemplos:
     
• Cerveja: 170 litros;
• Chocolate: 1.720 litros;
• Papel: 13 litros;
• Jeans: 9.982 litros;
• Pizza: 1.216 litros;
• Par de sapatos: 8.547 litros;
• Queijo: 152 litros;
• Hambúrguer: 2.393 litros.

 Imagine: 1720 litros para se fazer um chocolate? Pense no quanto de água se gasta para se beneficiar o cacau, em sua plantação fora o que é gasto no maquinário, assim como o pasto que alimenta as vacas que fabricam o leite. Gostou? Então visite o site imagineallthewater.eu/EN e confira mais números.

        E a demanda aumenta!

       
Alguns dados importantes sobre a água:

-  a demanda de água triplicou apenas nos últimos 50 anos, enquanto os níveis de água caem em muitos dos países mais populosos.
Muitos dos maiores rios do mundo perderam muito seu volume e alguns secaram completamente.
Os lagos do planeta estão desaparecendo em taxas alarmantes: o Mar de Aral, por exemplo, está com menos de um quarto do seu tamanho original.
   
      Essas notícias são assustadoras, mais devemos entender que a maioria dos problemas vão muito além do que as manchetes sensacionalistas nos dizem. NÃO HÁ FALTA DE ÁGUA!

      Entenda processo da escassez qualitativa: O problema não é o desaparecimento da água, mais sim o aumenta da demanda em reservas ameaçadas. O ciclo da água é um sistema fechado, como você estudava no colégio a água não foge do planeta terra, ela passa pelo ciclo da água( evaporação, condensação, precipitação, e infiltração) de fato há mais água em forma liquida hoje em dia do que há seculos atrás, devido ao derretimento das calotas polares.
     
    
 O verdadeiro problema!

    Há regiões do globo apresentam perfis hídricos muito distintos, os quais coexistem com diferentes situações demográficas, culturais, sociais, econômicas, comportamentais e de demanda  hídricos e ambientais mais ou menos impactantes. O maior problema é que quando os governos tem capacidades diferentes para distribuir e gerenciar a qualidade e a quantidade de água para distribuir para sua população.
     A escassez local está sim piorando isso é um fato grandes rios secando, reservas se esvaziando, porém o grande problema é a disponibilidade local e o transporte: Mover água doce aonde ela existe em abundância, para locais aonde há sua falta. A água é um bem caro para se transporta e quem tiver dinheiro sempre poderá ter água. Deve-se lutar para uma forma mais justa de distribuição da mesma.
Sim há muita água e ela não vai fugir, ela apenas se move de um local para o outro, se você deixar tua torneira aberta a água voltará ao sistema, o que se perde é dinheiro e energia que são gasto para distribuir e purificar a água.  
       A conservação dos recursos hídricos é importante, mas não haverá falta de água, ela é o recurso mais renovável que existe. O maior problema da água é mantê-la própria para consumo e distribuir para aqueles que precisam.

Equipe: Água

4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente etapa Região Hidrográfica 08 (RH 08)





Nos últimos dias 26 e 27 de junho realizou-se a 4ª Conferência Nacional de Meio Ambiente, etapa da Região Hidrográfica 8 (RH 8) que compreende os municípios da mesorregião da Grande Florianópolis incluindo também o município de Itapema com a finalidade de propor ações de melhorias ambientais a serem levadas para as etapas das conferências estadual e nacional.
O assunto proposto pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) este ano para a Conferência foi resíduos sólidos, dividido em temas como a produção e consumo sustentável, educação ambiental, geração de trabalho, emprego e renda e redução de impactos ambientais.
Na ocasião foi  realizada também a eleição dos delegados da RH 8  que representarão a região nas etapas seguintes, sendo eleito quatorze representantes  dos  segmentos da sociedade civil, empresarial e poder público possibilitando, portanto, haver troca  entre as distintas partes nos debates como por exemplo a  aproximação entre representantes de catadores e secretários de município, em situação de igualdade na busca de soluções para  problemas com  resíduos sólidos.
Ao total foram levantadas aproximadamente oitenta ações em assembleia, dentre as quais foram escolhidas apenas vinte, que melhor representam os assuntos debatidos.Seguem as açõespor ordem de prioridade:
1. Garantir recursos federais, estaduais e municipais para a Educação Ambiental formal e não formal, de forma direta e/ou vinculada, com percentuais previstos em lei, e em editais não específicos da área ambiental (cultura, esporte, turismo, saúde, entre outros), para a contratação de recursos humanos, infraestrutura, materiais pedagógicos e formação continuada, e outras ações pertinentes à Educação Ambiental.
2. Criar centros de gerenciamento, centro de triagem, usinas de tratamento de orgânicos, pontos de entrega voluntária, descentralizados, responsáveis pela transformação e valorização dos resíduos orgânicos nas cidades e centros produtivos agrícolas, destinando espaço público para a agricultura urbana e hortas comunitárias;
3. Aumentar o aporte de recursos do Governo Federal e Estadual para os municípios, revendo o modelo de transferência de recursos, estabelecido no âmbito da União, o qual está focado na captação de recursos a partir de projetos, substituindo-o por um modelo de transferência através dos fundos, ou seja, Fundo Nacional para os Fundos Estaduais e destes para os Fundos Municipais;
4. Implantar e implementar políticas municipais e estaduais de Educação Ambiental, considerando ampliação do quadro de educadores ambientais nos diversos setores relacionados à temática ambiental, reafirmando as políticas e programas já existentes.
5. Priorizar a discussão de projetos de lei, com participação social, que institua política nacional de estimulo a produção e consumo sustentáveis que contemplem a padronização da rotulagem, a avaliação do ciclo de vida dos produtos e certificação
6. Criar incentivos fiscais e tributários para a produção local (menor deslocamento), reciclagem em âmbito regional, fabricação e aquisição de equipamentos para a produção limpa, e produção e consumo sustentáveis em geral.
7. Criar legislação específica nas cidades para efetiva implantação da responsabilidade compartilhada dos domicílios, com exigência da separação de resíduos sólidos e orgânicos, bem como devolução dos produtos da logística reversa;
8. Abrir linhas de crédito para as prefeituras, destinados a compra de terrenos, infra-estruturas e equipamentos às associações e/ou cooperativas e mecanização da coleta seletiva, visando a modernização do sistema.
9. Implantar, a partir do governo do estado, modelo institucional de estrutura por meio de consórcio público intermunicipal para a gestão e manejo dos resíduos sólidos, tendo como base o plano de regionalização para a gestão dos Resíduos Sólidos;
10. Criar legislação específica que ofereça subsídios fiscais às empresas que utilizem na sua produção materiais recicláveis provenientes do sistemas de gestão de resíduos sólidos urbanos;
11. Promover formação continuada em EA nas diferentes escalas e diversas instituições.
12. Integrar redes entre os diferentes atores de EA nas diversas esferas.
13. Realizar diagnóstico em relação à comercialização de materiais recicláveis, estrutura existente para a as associações e/ou cooperativas e número de catadores envolvidos, por meio do governo estadual para a região da grande Florianópolis.
14. Criação da metodologia para o diagnóstico da EA nas diferentes escalas, considerando as questões políticas, normativas, competências, instituições, recursos, formação/capacitação, educação, participação dos segmentos sociais, conhecimento/informação, instrumentos.
15. Aplicar um percentual das verbas de comunicação de todos os entes e órgãos públicos para divulgar o conceito de sustentabilidade, a produção e consumo sustentáveis.
16. Definir subsídios para as associações e/ou cooperativas de catadores por tonelada triada.
17. Elaborar amplo programa com projetos específicos para geração de trabalho e renda com recicláveis.
18. Formação e requalificação de profissionais no desenvolvimento de produtos inovadores a partir de conceitos sustentáveis (eco design) e na recuperação e reparação de bens visando sua durabilidade, por meio da articulação entre poder publico, instituições de ensino e empresas.
19. Criar cooperativas de segundo grau para centralizar a comercialização dos materiais recicláveis diretamente à indústria.
20. Incentivar a adoção do A3P – Agenda Ambiental na Administração Pública – do Ministério do Meio Ambiente. 
Nos próximos dias 29 e 30 de agosto acontecerá em Florianópolis em local a ser definido, a etapa estadual da conferência e, de 24 a 27 de outubro, ocorrerá a etapa nacional em Brasília de onde serão definidas a ações.



Fonte: http://floripamanha.org/2013/06/4a-conferencia-regional-do-meio-ambiente-define-propostas-para-residuos-solidos/#sthash.gCXMkNCl.dpuf

Por: Grupo de Resíduos e Logística Reversa

CADASTRAMENTO - CTF (CADASTRAMENTO TÉCNICO FEDERAL) NO IBAMA



As empresas potencialmente poluidoras e que utilizam recursos ambientais devem realizar o recadastramento no Cadastro Técnico Federal (CTF), segundo nota no portal G1.
O Cadastro Técnico Federal do Ministério do Meio Ambiente, tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente , além de  assegurar no Brasil condições de   desenvolvimento sócio econômico e à proteção da dignidade da vida humana. Este Cadastro tem os seguintes princípios:
     Ação governamental na manutenção do equilíbrio  ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso  coletivo;
     Racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
     Acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
     Recuperação de áreas degradadas;
     Proteção de áreas ameaçadas de degradação;
     Educação ambiental a todos os níveis do ensino,  educação da comunidade,com o objetivo de capacitá-la para participação ativa na defesa do meio  ambiente.
     Planejamento e fiscalização do uso dos recursos  ambientais;
     Proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;
     Controle e zoneamento das atividades potencial ou  efetivamente poluidoras;
     Incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias  orientadas para o uso racional e a proteção dos  recursos ambientais;
Ou seja, o Governo Federal realiza esse cadastro para conferir onde há maior incidência de determinado tipo de indústria e quais são os resíduos utilizados, para poder terr noção de estratégias para ações de fiscalizações em empreendimentos que podem oferecer riscos ao meio ambiente.
As empresas que se enquadram como poluidoras são várias, alguns exemplos seriam: madeireiras, postos de combustíveis, mineradoras, frigoríficos e outras.
Então, o recadastramento para essas empresas que desenvolvem atividades consideradas poluidoras e que utilizam recursos ambientais, tem um prazo estipulado para realizar o recadastramento, sofrendo pena de multa caso haja descumprimento, variando de R$ 150,00 e podendo chegar a milhões de reais, dependendo do porte e da atividade da empresa. Os prazos são:
1.    Empresas privadas: até o dia 30 de setembro de 2013.
2.    Empresas sem fins lucrativos: até o dia 31 de dezembro de 2013.
3.    Empresas sem fins lucrativos e filantrópicas: até o dia 28 de fevereiro de 2014.
O recadastramento é realizado pela internet, através do site do Ibama, com o preenchimento dos dados da empresa. De acordo com o superintendente do Ibama no Amapá, César Luiz Guimarães, o cadastro serve como norte a órgãos do Governo Federal, em fiscalizações rotineiras.
Um exemplo para ilustrar seria no Amapá, onde 350 empreendimentos estão cadastrados no banco de dados do IBAMA. Analisando este caso, imagine se todos os estados do país  atingissem esse patamar, o quanto o controle e preservação do país iria melhorar. Para isso, é necessário que o Ministério do Meio Ambiente, junto com outros órgão competentes, realmente desenvolvam e apliquem as políticas e regras de desenvolvimento sócio econômico  sustentável e quem sabe até aumentar as multas para os infratores? Talvez assim, o peso no bolso os faria pensar mais vezes se realmente não vale a pena  seguir as normas de preservação do meio ambiente.
E para maiores informações sobre o CTF (Cadastramento Técnico Federal), acesse o site: http://www.mma.gov.br/port/conama/processos/FE4582B1/Cadastro_Tecnico_Federal.pdf   e veja quais são os critérios e estrutura para se cadastrar.

Equipe:
Wesley Fernandes
Maria Eduarda Francalacci
Kaynara Koerich
Jéssica Rocha
Kamille Petry Silveira
Taise Comin Melo

Urubici recebe plano de turismo sustentável

Localizada na Serra Catarinense, com cerca de 11 mil habitantes e a 171 km de Florianópolis, Urubici atrai inúmeros turistas por conta dos seus atrativos naturais e as baixas temperaturas que ocorrem durante o inverno. Além disso, a cidade possui mais de 30 pontos turísticos, sítios arqueológicos, cachoeiras e o ponto mais alto do Brasil – Morro da Igreja – com 1822 metros de altitude.

Urubici é a primeira cidade de Santa Catarina a receber em junho deste ano, um plano de turismo sustentável realizado pelo governo estadual, dando apoio ao plano regional. 

De acordo com o presidente da Santur Valdir Wanlendowsky, a necessidade de investimentos na infraestrutura, principalmente no ponto mais conhecido da cidade o Morro da Igreja. Este ponto em especial chega a ter mais de 100 mil turistas por ano, e este número tende a aumentar após os investimentos.



Dessa maneira, no plano de turismo estão previstas algumas obras, como a construção de uma nova sede da Secretaria de Turismo na cidade e uma estruturação completa no Morro da Igreja, com estacionamento, mirante, auditórios e outros.  A expectativa é de que as obras previstas começem ainda este ano,o que acarretará aproximadamente R$ 4,5 milhões com recursos do Funturismo.


A ideia da Secretaria de Estado do Turismo é que Urubici sirva de exemplo para os outros municípios catarinenses. 


Fonte: Diário Catarinense
           Tekoa Brasil


Equipe: Emanuela, Guilherme, Gevaer, Greicy e Juliana.