domingo, 19 de maio de 2013

Oferta mundial de energia por fonte

Vivemos em um planeta segregado em cinco continentes, no entanto, sob uma perspectiva ecológica essa divisão pouco importa, afinal estamos interligados e formamos um único organismo. Não se faz necessário um resgate profundo da teoria de sistemas proposta pelo biólogo Ludwig Von Bertalanffy em 1937, para compreender que os impactos ambientais são extensivo a todo planeta e não apenas aos limites territoriais.
Em junho de 1972 na Suécia, entre os dias 5 e 16, foi realizada a primeira discussão global sobre como organizar as relações Homem - Meio Ambiente, denominada Conferência de Estocolmo. As discussões contaram com a presença de 113 países e mais 400 instituições governamentais e não governamentais. De lá pra cá, inúmeras conferências foram realizadas e firmaram-se acordos como por exemplo o Protocolo de Kyoto, cujas prerrogativas não se cumpriram como: reduzir os gases causadores do efeito estufa (GEE´s) e promover o uso de fontes energéticas renováveis.
Quanto aos GEE´s percebe-se cotidianamente que eles estão cada vez mais presentes no dia-a-dia das pessoas, há um aumento perceptível da poluição e das temperaturas no planeta. Mas com relação a promoção das fontes renováveis de energia, que cabe ressaltar produzem impactos ao meio ambiente mas nada significativo quando comparado as fontes fósseis, o que tem sido feito?
 


De acordo com os gráficos apresentados, há um decréscimo na oferta de energias renováveis entre 1973 e 2009.  Ressalta-se que o montante de energia dobrou neste período.
Diante disso, cabe refletir se há mesmo o interesse dos governantes em conter o aquecimento global e os demais prejuízos provocados ao meio ambiente? Como foi exposto desde 1972 que o mundo fala a mesma língua, ou pelo menos, finge que fala, mas o fato é que o problema é conhecido por todos há décadas, isso não se pode negar, contudo a resposta que vêem sendo dada é totalmente contraria ao objetivo de todas conferências realizadas nesse período.

Um comentário:

  1. Sérgio Luis Boeira3 de julho de 2013 às 13:32

    Gabriel, é claro que há um crescimento de oferta de energias renováveis, como a eólica e a solar, e não um decrescimento. É um dos mercados mais promissores. É preciso verificar melhor as fontes desse gráfico. A Alemanha e o Japão já decidiram abandonar a energia nuclear e apostar tudo nas energias renováveis. Os Estados Unidos também estão fortalecendo o mercado das renováveis. O Brasil está na contramão dessa tendência, em parte, pois não tem feito as ligações das fontes renováveis com as redes de abastecimento normais. E além disso tem apostado na energia nuclear, pedindo empréstimo a bancos europeus para construir novas usinas. Veja matéria sobre energia nuclear e também uma sobre energia solar no último número da revisa Eco-21. Basta digitar "Revista Eco-21" no Google.

    ResponderExcluir